terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Minha tia vai ganhar o BBB9

Meninas e meninos moços! Desculpem-me, mas hoje quero dedicar meu post à minha tia. Tia Nayara, ou como todos a chama, Naiá. Ela é uma das participantes do Big Bosta Brother Brasil 9.
Gostaria que todos mantassem boas vibrações pra tia, para que ela possa ficar até o final. Vocês não têm a noção de quanto a minha família está se sentindo em paz com Naiá longeeeeeeeee de casa! Queremos férias até março!


Ah, Tia Naiá, apesar dos pesares, é um espelho para mim. Foi ela que me deu a maioria das dicas que irei compartilhar com nossas leitoras. Falando nisso, na próxima coluna "Essa Fada, Essa Fadinha", irei ensinar a fazer essa coisa que tá na testa dela.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Coluna: Essa fada, essa fadinha! - por Sevy Ray

Cinderelas do meu coração! Como vão? Tão sem condições sócio- econômicas de se manterem na high society? Não tem problema! A fada madrinha de vocês está aqui!

Meninas moças, hoje iremos falar de um assunto que ainda é tabu na sociedade brasileira: a depilação caseira. Julgada por muitos como sendo agressiva à saúde, a depilação caseira pode ser muito útil na vida da mulher que não pode frequentar um salão de beleza.

Machuca a pele? Um pouco! Sangra? Pode sangrar. Já aconteceu da pessoa arrancar a pele junto com os pelos? Algumas vezes, mas fé em Jesus e isso nunca irá acontecer com você.

Vamos aos ingredientes, meninas moças:

- Meio quilo de açúcar
- Uma colher de Mel
- Um CD de Death Metal
- Uma caixa de band-aids
- Retalhos de jeans ou sacos de arroz
- Suco de um limão
- Mércurio Cromo
- Um telefone celular
- Papel Higiênico
- 2 xícara de água


Modo de Preparo

Coloque o açúcar, o mel, o suco de limão e a 1 xícara de água. Cozinhe até ficar grudento.

Deixe esfriar,coloque o dedo na cera para ver se ela já está morna. Se ela ainda estiver quente, seu dedo ficará assim:


Mas se estiver morna, seus dedos ficarão assim:

Pronto. Já está na hora de depilar. Coloque para rodar no seu disc player o cd de sua banda de death metal favorita. A música alta evita que os vizinhos ouçam seus gritos de dor, caso sua pele saia do corpo durante o processo.

Coloque um pouco da meleca cera em cima da área a ser depilada. Puxe ela com um pedaço de jeans velho. Se não tiver jeans, pode usar saco de arroz.
Lembrando que tem que ser puxado na direção contrária ao crescimento do pelo.

Se sangrou, limpe com papel higiênico e passe mercúrio cromo ou cole um band-aid. Caso sua pele seja arrancada, pegue a xícara de água que sobrou e beba para se acalmar. Em seguinda, pegue o celular e ligue para alguém te levar ao hospital mais próximo.

Lembre-se: Não nascem pelos em cima de cicatrizes. Olha que luxo!



Área cicatrizadas não são importunadas por pelos. Sorte?

GILETADA

Para quem prefere giletes, atenção: giletes descartáveis tratam-se de pura estratégia de marketing. As empresas criaram este mito para que você jogue fora o produto e compre mais.

Espertos eles, não?

Mas de acordo com pesquisas realizadas por mim, um gilete que, dizem, ser descartável, pode ter vida útil de até 26 depilações. Mas para isso, você precisa fazer manutenção semanal do aparelho. Com um palito de dente, retire os pelos que, eventualmente, fiquem grudados entre as lâminas.

O enferrujamento das lâminas faz com que a piriquita fique manchada de cinza. Ninguém quer mostrar a piriguita manchada, né? E, pior: homem nenhum vai querer comer! (risos)


Até a próxima semana! Ah, perguntas e elogios para esta coluna devem ser enviadas para o meu e-mail, que é sevyrayfadinha@gmail.com. E-mails me xingando não serão lidos, muito menos publicados. Não me enviem correntes!

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Show de Prêmios no primeiro Post da Sevy Ray

Olá meninas moças e meninos moços! Como vão?

Este é o meu primeiro de muitos outros posts aqui na Soraya. Bom, vou ter uma coluna semanal chamada "Essa Fada, essa fadinha", na qual pretendo ser a fada madrinha das Cinderelas de plantão.

Terei tbm uma coluna sem nome destinada aos assuntos mais variados, pois a mulher moderna deve saber se posicionar sobre todos os assuntos que existem.

E meu primeiro post vai falar sobre o Globo de Ouro 2009. Realizado domingo, no Projac (RJ), o Globo de Ouro premiou atores, diretores, filmes e seriados que, em sua maioria, não mereciam ganhar. Também vou falar de futebol, minha 26ª paixão. Mas, primeiro, vamos ao Globo de Ouro.


Como assim, minha ídola SALLY FIELD, não levou o prêmio de melhor atriz de série dramática pelo seu trabalho maravilhoso em Brothers & Sisters?!? Absurdo! Pronto, falei! O Globo de Ouro foi destinado a atriz chinesa Anna Pequim Paquin. Piranha!




Viada (E) rouba prêmio da minha gata Sally Field (D). Sua Équis Mem de bosta!

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RIP

Esse Globo de Ouro foi uma zoneação danada. Até quem já bateu as botas ganhou prêmio. Heath Ledger levou (sabe lá para onde) o troféu "Morri, Caralho", desbancando defuntos importantes como o ex- gostoso do Paul Newman.

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OSCAR SCHIMIT

O Globo de Ouro, de acordo com o senso comum, é uma prévia do Oscar. Querem um palpite para o prêmio de melhor atriz? A bocuda da Jolie, só porque não ficou empiriquitada no filme "A troca". A Academia adora premiar atriz que fica feia, como se isso fosse sinônimo de talento. Só se for dos maquiadores, né, meninos moços?

Angelina na pré estréia da cinebiografia sobre Alcione, na qual ela interpretava a personagem -título. Trezentos quilos e um Oscar. Valeu!

Nós, mulheres feias que conseguimos ficar bonitas depois de 24 horas num salão é que mereciamos Oscar de Melhor Atriz. E nossas manicures e cabelereiras, o de Melhor Efeito Especial.



Hahahaha. Dei bafão com esse comentário, não dei?
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FIFA DO BRASIL!

E só deu Brasil ontem na premiação da Fifa dos melhores do ano no futebol. A Marta ganhou na categoria futebol feminino e no futebol masculino, no duelo entre os brasileiros Kaká e Cristiano Ronaldo, deu Ronaldo. E eu nem sabia que o primeiro nome do Fenômeno era Cristiano. Preciso assistir mais futebol, hein?

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Fico por aqui, meus leitores! Não é o caminhão do Faustão, mas esse post foi um show de prêmios, hein?

Beijos sabor empadinha light para vocês todos!


Sevy Ray

Ps.aboroso = Mais sobre o Globo de Bosta, aqui.

sábado, 10 de janeiro de 2009

Editorial

A primeira vez é inesquecível: dói, sangra, a gente engravida de gêmeos, o namorado foge e nossos pais nos socam até perdermos pelo menos três dentes. Mas mesmo assim vale a pena passar por essa experiência, pois sabemos que não seremos mães solteiras aos 12 anos para sempre.
Crescemos, viramos meninas-moças. Temos peitos, virilha giletada, estria e celulite. Transformamo-nos em mulheres mudernas. Somos responsáveis e precisamos nos virar sozinhas. Não estamos falando de siririca, e sim de trabalho.
Levantamos às cinco horas da manhã para pegar o maldito ônibus "Belo Horizonte - Justinópolis", lotado e ninguém cede o lugar para a balzaquiana sem escova no cabelo. Ficamos em pé, cheirando o sovaco de terceiros (como alguém fede sob o luar das seis da manhã?).
Duas horas cheirando aquicilas, chegamos na área nobre, na casa das madames. Oito horas de expediente ouvindo as dondocas reclamarem de barriga lipoaspirada cheia e cuidando dos filhos dos outros enquanto Jesus sabe lá o que os nossos andam fazendo. Fim do expediente, fim da humilhação, começo do drama da volta pra casa: o mesmo ônibus e os mesmos sovacos, desta vez ainda mais fétidos.
Esse sim é o dia-a-dia da mulher muderna. A que trabalha, abre mão do lazer e das novelas bonitas do Manoel Carlos para comprar para os filhos bonequinhos importados da China no Natal. Não somos as mulheres de Photoshop das revistas tradicionais. Somos mulheres de verdade, coladas numa página em branco do Microsoft Paint.
E essa revista é feita para você, mulher de verdade, que não é dondoca revestida de botox, mas sabe aproveitar a vida, entende de moda, beleza, personalidades do mundo pop e claro, de piriguetagens.
Há 300 anos, a revista Soraya vem fazendo parte do cotidiano das mulheres normais. Hoje, a publicação é produzida por três mulheres normais, ou melhor, duas mulheres marginalizadas que gostariam de ser vistas como "mulheres normais" e uma terceira marginalizada que se contenta em ser vista apenas como "mulher". Sensibilidade, sensatez e sansacionalismo são os três pilares que sustentam os ideais da nossa revista.
Contamos com você, biscate, para fazermos a cada dia uma Soraya mais gostosa, atraente e sexualmente ativa. Seja bem-vinda (o) ao nosso Blog.
Beijos molhados de amor,
Soraya

Revista Soraya chega ao Brasil

Oba! A Revista Soraya, a publicação feminina mais famosa da galáxia, acaba de chegar ao Brasil.

Fundada pelas francesas Joanna Dàrquy e Anittè Garibidèt, em 1788 sob o nome de Maria Clara, a revista foi importante fonte de informação durante a Revolução Francesa. A edição número 2 da revista trouxe na capa Napoleão Bonaparte nu, usando apenas uma bota para cobrir sua bastilha. À reportagem, o imperador declarou: "Pela França eu perco as botas e o selinho".

Naquela época, a revista tinha tiragem mensal de 5 bilhões de exemplares. Em 1801, após descobrir que Joanna havia piriguetado seu namorado, Anittè resolveu romper relações com a parceira e funda sua própria revista, Claudir. O ano era 1835 e começaria no sul do Brasil a Guerra dos Farrapos.

Aventurando-se no chamado "jornalismo de guerra", Anittè viaja ao Brasil e acompanha a revolução de perto. Durante o conflito, conhece José Garibaldi Lacerda, o proprietário do melhor restaurante italiano do Rio Graaandîe, o "Terra Nostra".

Anittè começou a reparar nos farrapos dos guerreiros sulistas e percebe que os homens ficavam mais sensuais com aquele tipo de roupa. Escreveu seu artigo sobre o assunto e recebeu boas críticas por ele. Anittè, então, percebendo o mercado que poderia conquistar (ela era uma grande empreendedora), mudou a linha editorial da revista Claudir e abriu mão das pautas políticas para escrever sobre moda.


[Na foto, Anittè e Zé piriguetando na base Projac]

Já nos últimos meses da Guerra, ao apurar informações para uma reportagem sobre cortes de cabelos revolucionários, Anittè entrevistou um travesti chamado Soraya ("Soraya com ipislom, porque sou chique, gata", teria dito o traveco), cabelereiro da região. Ao ser perguntado sobre seu nome verdadeiro, o travesti responde: "Claudir".

Anittè não sabia que sua revista tinha nome de homem e entra em depressão. Para tentar salvar a sua amada, José Garibaldi Lacerda, ou Zé Gari, como era conhecido, viaja para França para conhecer os pais de Anittè e pedir a sua mão em casamento.

Durante a viagem, Anitté reencontra sua ex-companheira de profissão, Joanna Dàrquy, igualmente deprimida. Esta conta que "tava na correria", pois havia arrumado umas "treta" com o Clero. Além disso, a Igreja colocou veneno de rosa nas páginas da revista Maria Clara. Todas as suas leitoras morreram envenenadas, pois, antes e após mudarem de páginas, elas chupavam seus dedos, incentivadas pela reportagem que havia sido publicada meses antes intitulada "10 dicas para usar a língua e enlouquecer seu senhorio na cama".

Sem ninguém para ler a revista, Maria Clara nunca mais foi produzida. Para curar a depressão, Anittè e Joanna elaboram uma outra revista para selar a amizade. Como só sobraram mulheres pobres e feias na França pós-Bonaparte, a revista deveria ter um tom menos elitista, a começar pelo nome. Anittè lembra do seu amigo brasileiro travesti e sugere "Soraya", com "Y" "porque é chique, gata!", disse a jornalista dando bafão em seguida.

A revista fez sucesso com o público D,E,F,...Z, principalmente com o público K,W e Y que sempre usava essas "letras do estrangeiro" para ficarem metidas.

No entanto, Joanna levou o jornalismo tão a sério que virou alcoolatra, pois no Natal e Ano Novo ganhava de políticos censores e empresários importantes os mais caros whiskeys em troca de lealdade.

Durante a noite de Natal de 1860, ao acender seu baseado, Joanna se atrapalhou e deixou o bagulho cair no copo de wiskey provocando um terrível incêndio. Joanna acabou morrendo queimada. Anittè seguiu adiante com a revista e recrutou seu marido Zé Gari para ajudá-la com as reportagens. Zé adquiriu uma câmera profissional de 100 mega pixels e começou a fotografar lindas mulheres. Às escondidas, Zé disponilibizava em seu orkut as fotos que não eram publicadas e viu que poderia ganhar dinheiro com elas. O punheteiro criou a revista Playground, na qual clicava fotos de grandes estrelas de cabaré nuas.

Já no século XIX, Anittè morre de turbeculose (assim como todo mundo daquela época) aos 203 anos de idade. Os direitos da revista foram herdados pelos sobrinhos de Anita: Robert Sea, Sílvio Saints, Assis Chatim e o americanozinho Citizen Kane.
Após 45 anos brigando na Justiça pelo direito absoluto, os quatro herdeiros vendem a revista para o travesti Soraya, amiga de Anittè nos velhos tempos de Guerra. Soraya assume a presidência da revista e contrata sua melhor amiga, Gabrielly Lopes Barreto, ou simplesmente, Gabi Loba para escrever as matérias sobre séquiço.

Duas semanas, 2 dias e 17 minutos depois, Soraya convida sua auxiliar de serviços domésticos, Severina Raimunda para coar café, limpar a privada freada e fazer bainha nas calças dos repórteres da revista. Com a insistência da biscate empregada, Soraya convida Severina (ou Sevy Ray) para ser colunista de luxo da publicação.