sábado, 10 de janeiro de 2009

Revista Soraya chega ao Brasil

Oba! A Revista Soraya, a publicação feminina mais famosa da galáxia, acaba de chegar ao Brasil.

Fundada pelas francesas Joanna Dàrquy e Anittè Garibidèt, em 1788 sob o nome de Maria Clara, a revista foi importante fonte de informação durante a Revolução Francesa. A edição número 2 da revista trouxe na capa Napoleão Bonaparte nu, usando apenas uma bota para cobrir sua bastilha. À reportagem, o imperador declarou: "Pela França eu perco as botas e o selinho".

Naquela época, a revista tinha tiragem mensal de 5 bilhões de exemplares. Em 1801, após descobrir que Joanna havia piriguetado seu namorado, Anittè resolveu romper relações com a parceira e funda sua própria revista, Claudir. O ano era 1835 e começaria no sul do Brasil a Guerra dos Farrapos.

Aventurando-se no chamado "jornalismo de guerra", Anittè viaja ao Brasil e acompanha a revolução de perto. Durante o conflito, conhece José Garibaldi Lacerda, o proprietário do melhor restaurante italiano do Rio Graaandîe, o "Terra Nostra".

Anittè começou a reparar nos farrapos dos guerreiros sulistas e percebe que os homens ficavam mais sensuais com aquele tipo de roupa. Escreveu seu artigo sobre o assunto e recebeu boas críticas por ele. Anittè, então, percebendo o mercado que poderia conquistar (ela era uma grande empreendedora), mudou a linha editorial da revista Claudir e abriu mão das pautas políticas para escrever sobre moda.


[Na foto, Anittè e Zé piriguetando na base Projac]

Já nos últimos meses da Guerra, ao apurar informações para uma reportagem sobre cortes de cabelos revolucionários, Anittè entrevistou um travesti chamado Soraya ("Soraya com ipislom, porque sou chique, gata", teria dito o traveco), cabelereiro da região. Ao ser perguntado sobre seu nome verdadeiro, o travesti responde: "Claudir".

Anittè não sabia que sua revista tinha nome de homem e entra em depressão. Para tentar salvar a sua amada, José Garibaldi Lacerda, ou Zé Gari, como era conhecido, viaja para França para conhecer os pais de Anittè e pedir a sua mão em casamento.

Durante a viagem, Anitté reencontra sua ex-companheira de profissão, Joanna Dàrquy, igualmente deprimida. Esta conta que "tava na correria", pois havia arrumado umas "treta" com o Clero. Além disso, a Igreja colocou veneno de rosa nas páginas da revista Maria Clara. Todas as suas leitoras morreram envenenadas, pois, antes e após mudarem de páginas, elas chupavam seus dedos, incentivadas pela reportagem que havia sido publicada meses antes intitulada "10 dicas para usar a língua e enlouquecer seu senhorio na cama".

Sem ninguém para ler a revista, Maria Clara nunca mais foi produzida. Para curar a depressão, Anittè e Joanna elaboram uma outra revista para selar a amizade. Como só sobraram mulheres pobres e feias na França pós-Bonaparte, a revista deveria ter um tom menos elitista, a começar pelo nome. Anittè lembra do seu amigo brasileiro travesti e sugere "Soraya", com "Y" "porque é chique, gata!", disse a jornalista dando bafão em seguida.

A revista fez sucesso com o público D,E,F,...Z, principalmente com o público K,W e Y que sempre usava essas "letras do estrangeiro" para ficarem metidas.

No entanto, Joanna levou o jornalismo tão a sério que virou alcoolatra, pois no Natal e Ano Novo ganhava de políticos censores e empresários importantes os mais caros whiskeys em troca de lealdade.

Durante a noite de Natal de 1860, ao acender seu baseado, Joanna se atrapalhou e deixou o bagulho cair no copo de wiskey provocando um terrível incêndio. Joanna acabou morrendo queimada. Anittè seguiu adiante com a revista e recrutou seu marido Zé Gari para ajudá-la com as reportagens. Zé adquiriu uma câmera profissional de 100 mega pixels e começou a fotografar lindas mulheres. Às escondidas, Zé disponilibizava em seu orkut as fotos que não eram publicadas e viu que poderia ganhar dinheiro com elas. O punheteiro criou a revista Playground, na qual clicava fotos de grandes estrelas de cabaré nuas.

Já no século XIX, Anittè morre de turbeculose (assim como todo mundo daquela época) aos 203 anos de idade. Os direitos da revista foram herdados pelos sobrinhos de Anita: Robert Sea, Sílvio Saints, Assis Chatim e o americanozinho Citizen Kane.
Após 45 anos brigando na Justiça pelo direito absoluto, os quatro herdeiros vendem a revista para o travesti Soraya, amiga de Anittè nos velhos tempos de Guerra. Soraya assume a presidência da revista e contrata sua melhor amiga, Gabrielly Lopes Barreto, ou simplesmente, Gabi Loba para escrever as matérias sobre séquiço.

Duas semanas, 2 dias e 17 minutos depois, Soraya convida sua auxiliar de serviços domésticos, Severina Raimunda para coar café, limpar a privada freada e fazer bainha nas calças dos repórteres da revista. Com a insistência da biscate empregada, Soraya convida Severina (ou Sevy Ray) para ser colunista de luxo da publicação.

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